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Zeni
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Marabaixo I
Experimentar é o meu forte. A queda pelo rock é a parte óbvia.
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Música
Brenda Zeni

Brenda Brito Fernandes, hoje, Brenda Zeni, nasceu em 12 de outubro de 1986. Era um domingo acalorado do Círio de Nazaré, quando, por volta das 14:30, aquela garotinha avoada e sonhadora aterrissava no hospital da Aeronáutica em Belém do Pará.

 

      Seu gosto pela música, nunca foi surpresa para a mãe, dona Zenilda. Durante a infância, passava horas viajando em frente ao rádio ou na casa de amigos que possuíam um violão, que fosse. Já compunha textos, mas nunca musicava. Ganhou o primeiro violão da mãe com 16 anos. Prestes a completar 18 anos recebeu o convite de sua tia para morar em Macapá/Amapá para cursar faculdade.

 

      Acabou escolhendo o curso de Comunicação Social devido a um filme, onde o protagonista tratava com diversos artistas. Ele era um profissional de Relações Públicas. E assim começou a busca pela sua profissionalização que mais tarde seria aproveitada na sua própria carreira artística, que ainda não pensava em seguir. Dentro do curso, só depois de dois anos, viu que não se encaixava muito bem naquelas regras que o curso exigia para ser um centrado profissional. Brenda queria ousar e inventar.

 

      Aproveitando o fato que o curso se encerraria, que aquela seria a última turma e que ainda faltavam muitas matérias para cursar, migrou para Publicidade e Propaganda, onde pode exercer melhor sua criatividade. Ainda na vida acadêmica, a noite já fazia o seu chamado. E Brenda logo buscou interagir com a cena musical. Assim passou a equilibrar a vida entre a faculdade de comunicação e as apresentações na noite da cidade. Ainda sem muita prática com o violão, precisava sempre de acompanhantes para se apresentar. O que não agrada em nada a nenhum artista que busca a liberdade e independência. Passou a estudar, por conta própria, as bases das músicas que gostava e podia logo.

 

      Com o seu primeiro salário do estágio da faculdade comprou seu primeiro violão. Um belíssimo Lyon Washburn, que mais tarde seria trocado pelo problemático, porém muito mais sonoro Takamine G Séries, que possuía um problema na captação que só seria resolvido em 2018.

 

      Voltando ao tempo real da história, em 2011, já mais inteirada com os produtores de cultura da cidade, com aqueles que produziam sua própria música, Brenda defendeu “Aquário das Mares”. Música do cantor amapaense Osmar Júnior no Festival de Música da Assembléia Legislativa, conquistando o prêmio de melhor intérprete. Nos anos seguintes já buscava parcerias para trabalhos autorais, mas sem tanto sucesso.

 

      Em 2012 Participou das bandas macapaenses Alternativa, Carbono 14, até montar a sua banda; Sonora, que misturava sucessos rock dos anos 90 e 2000 em meio as baladas já costumeiras apresentadas na noite da cidade. Já era o rock chamando mais alto. A banda findou seus trabalhos, cerca de dois anos depois. Nessa época Brenda entrava na escola – Walkiria Lima - de música do estado e começou a cursar Canto Lírico, sob as orientações da sua professora, Vera Vigário. O que mais tarde refletiria no seu trabalho autoral.

 

      Já era 2015, quando depois de um especial em homenagem a uma das suas grandes influências – Rita Lee – Brenda não pode mais adiar a produção do seu projeto autoral. Na época, para o especial, foi fechado um contrato com a produtora local – Carla Amorim - para iniciar um processo de exposição do trabalho autoral, junto a divulgação do evento. Com a intensificação na mídia a artista ganhou visibilidade e passou a ser lembrada por este trabalho. Recebeu propostas não só de outras cidades do Amapá, mas também da Bahia e Pará, para levar o especial. Mas iniciar a concretização do seu trabalho autoral já era um compromisso inadiável.

 

      Começou então a buscar produtores musicais e conheceu assim, Alan Flexa. Produtor amapaense com forte atuação na cena autoral e especializado no rock. Em 2016 mudou sua identidade artística para Brenda Zeni, em homenagem a sua mãe, dona Zenilda. E decidiu seguir carreira solo depois de inúmeras tentativas de montar um grupo que estivesse compromissado a produzir.

 

      E com Alan Flexa (que comanda o estúdio Zarolho Records, junto com o seu irmão João ) construiu em um ano um disco com nove faixas. E em reconhecimento ao seu trabalho, estilo de composição e empatia, Zeni passou também a ser artista do selo do estúdio “Zarolho Records”. Começou então a participar de Festivais para defender sua música.

 

      E em 2017 que se inscreveu no Festival EDP Live, onde as primeiras disputas eram online. E com a música Dublar, concorreu com mais de 3000 bandas de todo o Brasil, ficou entre os 20 TOP MAIS VOTADOS. Mas só 10 bandas seguiram na disputa. Neste ano – de 2017 - já estava a gravar o clipe de Dublar, que entre idas e vindas de outros produtores, por fim, ficou a cargo de Anderson Menezes. A música foi escolhida por ter chamado a atenção dos produtores, tanto de Alan Flexa como outros fora do estado. Na época, Zeni, teve contato com uma ponte que fazia parceria com a Universal Music e propôs que Zeni Lançasse seu disco pela gravadora, porém precisava de um ótimo clipe de Dublar para dar o ponta pé inicial na divulgação. Diante dessa proposta ela correu o máximo que pode para tentar finalizar o vídeo mas isso só ocorreu quase um ano depois e o convite já havia esfriado. Bola pra frente! Ainda no fim de 2017 com o disco que havia acabado de ficar pronto, tocou no palco rock do Festival Projeção Cultural. A primeira grande apresentação do seu trabalho. Foi um dia de muito nervosismo e alegria.

 

      Em abril de 2018 começou a disponibilizar seu disco aos poucos nas plataformas de streaming. Dublar, foi a primeira faixa. E também nessa época o clipe de Dublar saiu no YouTube. O trabalho de lançamento do seu disco em singles vem ocorrendo gradativamente. Onde Zeni aproveita ao máximo cada lançamento. Devido a construção cuidadosa do seu trabalho, a artista passou na seleção de um dos maiores festivais independentes do mundo. O Sonora – Festival Internacional de Compositoras - que selecionou mulheres compositoras de algumas regiões do país e na sua edição, em Palmas, realizou no início de novembro um belíssimo evento cheio de força, produção e união feminina. Foi a primeira viagem de Zeni para longe de casa levando o som feito no Amapá. 

Em 2019, entre novas produções e planejamentos, Zeni passou algumas semanas em Belém/PA onde participou no Festival Outros Nativos e também tocou em algumas das melhores casas de cultura da cidade, como o Espaço Cultural Apoena.

Em 2020 mesmo diante da pandemia ela continua lançamento e repercutindo trabalhos como foi com o som "Minas Armadas" que gerou parcerias com mulheres - cis e trans - de vários estados brasileiros e um delas resultou em um prêmio no estado do Paraná.

Também teve o prazer de contribuir para a produção do trabalho de uma outra artista. Chris Santos, foi revelada via projeto Talentos da Escola Nilton Balieiro,  que Zeni executou no primeiro semestre de 2021. E Brenda segue agora trabalhando em clipes de seus sucessos e também composições que sairão no seu novo disco, via Natura Musical, através do projeto Pororoca Sound.

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