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Livro, Leitura e Literatura
Cláudia Almeida Flor d'Maria

Cláudia Patrícia Nunes Almeida, é bis neta, neta e filha da etnia indígena Itaquera/PA  e filha de ribeirinho dos territórios da Amazônia brasileira, adota como pseudônimo no universo das artes Cláudia Almeida Flor d’Maria, nas linhas poéticas de versos e prosas que escreve. Nasceu em 27 /06/1978 na cidade de Macapá/ AP. Graduada em Letras pela Universidade Federal do Pará, professora de literatura e língua portuguesa do IFAP, mestre em ensino e doutoranda em Ensino pela UNIVATES/RS. É pesquisadora e ativista indígena. Como pesquisadora estuda a cultura afro-amapaense e as narrativas literárias indígena/ribeirinhas. É também performer, compositora e artesã.

       Publicou seu primeiro livro impresso, “Remanso das Águas” (Crônicas), no ano de 2013, fruto do prêmio  do edital Simão Sonhador, promovido pela SECULT. Em 2016, participou da antologia poética, “Protagonismo Feminino em Verso e Prosa”, publicada pela Associação Brasileira de Escritoras REBRA. Em 2017, publicou o seu terceiro livro “Versos insanos” (poesia) . Já no ano de 2020 participou com poemas e crônicas nas seguintes coletâneas publicadas pela AMAZON: Literatura Amapaense-Poemas escolhidos; 61 Cronistas do Amapá; Pandemia: Conto Crônica e Poesia e Memória de um apagão.

Sempre atuante em movimentos culturais, faz parte do “Boca da Noite”, um grupo de poetas que leva arte poética para praças, ruas e escolas (espaços formais e não formais de ensino) da cidade de Macapá. Também atuou no “Ceno e poesia”, grupo/coletivo que apresenta a arte em espaços diversos   como ruas   escolas, associações comunitárias, shoppings, praças, praias, entre outros espaços, onde a arte pode desabrochar.

No ano de 2018 junto com outras artistas fundou o coletivo feminino " Juremas/AP". Esse coletivo visa potencializar o protagonismo feminino por meio da literatura, teatro e música, no cenário nacional.

         Em 2021 a escritora e poeta passou a integrar o Coletivo Mulherio das Letras Indígenas, que almeja promover e fomentar a escrita literária e acadêmica de mulheres indígenas, que vivem em contexto urbano ou em aldeias/ comunidades indígenas. Como resultado desse trabalho, em 2022 foi publicado o Álbum Bibliográfico: Guerreiras da Ancestralidade (Coletânea- poesias e crônicas), onde a prosa e os versos da literatura indígena se apresentam por meio dos encantos das palavras.

É ativista e defensora dos territórios, cultura e saberes indígenas, povos originários da terra Pindorama. Este livro recebeu o PRÊMIO JABUTI na categoria fomento, neste ano de 2023.  Em 2023 a poeta realizou muitos trabalhos que envolvem o diálogo entre a poesia e a Amazônia, como o recital: Arquivos da Terra e o Recital: Sim Eu sou Indígena: Resistir para existir.

          Ainda em 2023 lançou o livro (Coletânea): Contos Indígenas de Pindorama. Produziu a 1°Feira literária infantil Tucuju-FLIT de Macapá/AP- 2023. Neste mesmo ano de 2023 passou a integrar o coletivo de performer "Mizura" que usa o mover dos corpos e a vida como inspiração para promover a arte.

Percebe-se que a artista e pesquisadora possui a vida imersa na arte e na cultura de sua gente da Amazônia.      Dessa maneira, integra-se a sua experiência de vida as vivências, que seu corpo território lhe permite experimentar como mover da própria vida presente nos corpos que habitam na mãe terra, pois “Eu não ando só. Eu caminho por vários mundos. E peso licença para eu entrar em todos eles, pois nenhum me pertencem. Sou visitante ou guardiã. Eu não ando só. Carrego os meus caruanas. Herdados de minha avó.” Cláudia A. flor d’Maria.

 

 

 

 

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