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carlospiru
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Sambista, Marabaixeiro, Amapaense, Laguinense, Cantor, Compositor, Projetista e Ativista Cultural.
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Música
Carlos Piru

João Carlos do Rosário Souza, Carlos Piru, nasceu no Bairro do Laguinho em 1966. Desde 1984 participa das Escolas de Samba, onde compôs 30 (trinta) Sambas de Enredos. Em seguida foi Presidente do GRIS Solidariedade (1991/92) e da Liga das Escolas de Samba (1995/96). No Gênero Musical samba, participou em 1987 no Grupo Bandeira do Samba, primeiro grupo de pagode do Amapá. Sua participação foi como compositor, cantor e pandeirista, participou ainda do Grupo Sambarte (1997) onde gravaram dois CD’s. Como Compositor tem aproximadamente 72 (setenta e duas) obras gravadas e não gravadas, atuando desde 1984 ate hoje (2021).

Carlos Piru, também é autor de muitos Projetos Culturais entre os quais em 1991 “Festival de Samba e Pagode”, dos quais houve 08 (oito) edições de onde sairam os imortais sambas: “Ainda Laguinho” (Osmar Junior e Heraldo Almeida) e “Beijo de Judas” (Ilan do Laguinho, Neck e Nonato Soledade). Em 2004 grava seu CD solo denominado “Jeito Samba”, das quais a maioria das músicas são de sua autoria. Continuamente em 2006 Gravou a “Coletania com os Sambas e Enredos de Boêmios do Laguinho”. Já em 2008 criou o Projeto “Samba No Mercado Central”, que consistiam em rodas de sambas mensais em parceria com a Associação dos Amigos do Mercado Central. Em 2009 veio o “Projeto Sambeabá”, que incidiu em um CD com os sambas e enredos das Escolas de samba do Amapa e um livro Historia do Samba no Amapá.

Como negro, nascido no bairro do Laguinho, Carlos Piru participa como ativista cultural e social. No período de (2008 /2010) e (2015/2017), apresentou o Programa Perfil do Samba na Radio Difusora-RDM 630 ambos com uma linha cultural voltada à negritude Amapaense, com um repertório musical voltado ao Marabaixo, Batuque e Samba Tucuju. Posteriormente em 2010 cria o projeto “Marabaishow”, o qual consiste em um show musical de Marabaixo onde são inseridos o cavaquinho e outros instrumentos de percussão. Após esses projetos em 2016 funda o Movimento Nação Marabaixeira, onde através de ações visa, positivamente, dar visibilidade à historia do negro no Amapá. Neste contexto, já realizou exposição no Marco Zero do Equador, com o tema “Marabaixo por outras visões” em parceria coma SETUR, campanha “Compartilhando Conhecimento”, objetivando material para o Museu do Negro Municipal e o I e II Festivais Musicais de Marabaixo (2016/2017), onde houvera, gravações de CD’s, envolvendo cantores e compositores das comunidades negras do Amapá e o Projeto “Cantando Marabaixo nas Escolas” (2017/2018), onde foram gravados CD’s, objetivando alcançar como publico alvo as Escolas Públicas Estaduais, Municipais e Federais. Este projeto foi premiado pelo Ministério da Cultura em outubro de 2018 com o Prêmio “Selma do Côco” conforme portaria nº 18 de 18.10.2018, publicado no diário oficial da Uniao nº 203 de 22 de outubro de 2018. Também participou como Diretor Executivo da gravação de CD de Batuque e Marabaixo (2017) em parceria com Studio Soledade.

Desde 2016 é membro do Conselho Municipal de Patrimônio Material e Imaterial de Macapá e da Academia Amapaense de Batuque e Marabaixo desde sua fundação em 03/2018.

Recentemente em 2019, participou com o grupo Perfil do Samba da reinauguração do Mercado Central com o Projeto "Samba no Mercado" e promoveu o Projeto "Samba no Tio Duca", valorizando artistas da velha guarda do samba local.

Em 2020 promoveu uma live.com o Projeto "Marabaishow" que valorizou a cultura afro-amapaense e participou de algumas lives com artistas do meio de Escolas de Samba local.

Em 2021, como ações contínuas dentro da comunidade, tem incentivado e apoiado à revitalização do Centro de Cultura Negra do Estado do Amapá, no bairro do Laguinho, através da busca por parcerias com as comunidades negras, quilombolas e a comunidade do bairro, juntamente com a coordenação geral da equipe, através da busca por recursos para a revitalização do centro, com “lives”, rifas e doações de materiais e voluntariado da comunidade. Mais recentemente, promoveu o incentivo à cultura, homenageando através de suas redes sociais, grandes personagens da história do Bairro do Laguinho, em comemoração ao aniversário de 76 anos do bairro, realizado na segunda quinzena do mês de maio. Já no mês de junho/2021, coordenou juntamente com parcerias uma Live em comemoração ao Dia Estadual de Marabaixo, que ocorre em 16/06.

IMPORTÂNCIA DE SUAS AÇÕES NA COMUNIDADE

Os projetos musicais realizados carregam na sua essência a identidade do povo amapaense, seja no rítmo do Marabaixo ou do Samba. Em certos momentos, juntos e misturados, evidenciando a história, o pertencimento e a ancestralidade, valorizando espaços, proporcionando à comunidade o lazer, o entretenimento, a conhecimento, interação, oportunidade e visibilidade, registrando a divulgação e geração de renda.

CONTRIBUIÇÃO COM O PROCESSO DE FORMAÇÃO DE PLATEIA

Os shows e projetos musicais realizados visam à contribuição para a formação de plateia, a partir dos objetivos traçados por cada projeto individualmente. A partir do Projeto Samba no Mercado Central, o alcançe popular cresceu consideravelmente, abrangendo diversos públicos de diversas classes sociais, através de uma proposta de valorização do espaço e de um ambiente mais acolhedor. O Projeto Marabaishow, projeto que visa à mistura de ritmos de Marabaixo com Samba, sem a perda de sua essência, almejou alcançar um público jovem através do resgate da cultura local, proporcionando conhecimento a partir das bases do Marabaixo, com o surgimento paralelo do Projeto Cantando Marabaixo nas Escolas, envolvendo alunos das Escolas Públicas, o qual concretizou uma quebra de paradigmas, onde alunos passaram a conhecer sua cultura e suas raízes. Dessa forma, procura-se alcançar os diferentes públicos através da contextualização das propostas e sua continuidade.

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